O Brasil ocupa a 69ª posição do índice de inovação Global feito pela Universidade de Cornell, INSEAD, e World Intelectual Property Organization (WIPO). O país continua perdendo a oportunidade de utilizar seu enorme mercado interno, bem como sua estrutura de educação e pesquisa, como alavancas para a criação de valor e de inovações voltadas ao consumo doméstico ou internacional.
Ocupamos a 30ª posição no indicador de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o que não é tão ruim assim para um país em desenvolvimento e que consegue aplicar 1,2% do seu PIB em Pesquisa, estamos apenas na 90ª posição quanto à Produção Criativa, denotando uma desconexão que também ocorre na maioria dos países: a incapacidade de transformar ideias em produtos – bens ou serviços – disponíveis ao consumo.
Um elemento crítico para se gerar Inovação, e que raramente consta das discussões, é o Mercado. Este é representado, por exemplo, pelo foco no cliente, ou pelo foco no produto final durante a fase “D”, ou seja, de desenvolvimento. A falta de condução do processo de inovação com foco no mercado é a causa principal da desconexão entre as ações criativas – ideação – e o sucesso na comercialização de melhores produtos e soluções.
Fonte: Epicentor